Bolsonaro Acusa TSE de Receber Financiamento Estrangeiro para Alterar Resultado das Eleições de 2022
- Editorial O Bahia Post
- 15 de fev.
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Em transmissão ao vivo pelo Brazil Talking News neste sábado (15), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levantou acusações de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria recebido recursos de fontes externas ao Brasil para manipular o resultado das eleições de 2022, nas quais foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro não apresentou evidências para corroborar suas alegações.
Alegações de Manipulação de Votos e Censura
Bolsonaro afirmou que o TSE “arranjou” 2 milhões de votos adicionais para Lula entre os jovens, alegando que, historicamente, a maioria dos eleitores nessa faixa etária vota na esquerda. Ele argumentou que essa suposta manipulação representaria aproximadamente a diferença de votos que o separou do petista no pleito de 2022.
O ex-presidente também reiterou suas queixas de ter sofrido censura durante a campanha eleitoral de 2022, alegando que foi impedido de exibir imagens de Lula em comunidades dominadas pelo tráfico, onde o petista teria usado um boné associado a uma facção criminosa local.
Adicionalmente, Bolsonaro afirmou que não pôde mencionar durante a campanha que Lula “defendia o aborto” e mantinha “amizade com Hugo Chávez, Nicolás Maduro e com as ditaduras com o mundo todo”.
Elon Musk e o “Deep State”
As acusações de Bolsonaro ganharam eco após Elon Musk, chefe do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) dos EUA, afirmar em 12 de fevereiro que o “deep state” do governo norte-americano financiou a vitória de Lula contra Bolsonaro em 2022. Musk, assim como Bolsonaro, não apresentou quaisquer provas que comprovassem sua declaração.
A expressão “deep state” se refere a um conjunto de teorias da conspiração que alegam a existência de agentes secretos nos EUA que interferem na política interna do país e em governos ao redor do mundo.