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Políticas e Padrões

Publicado: 12 de fevereiro de 2025.

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(Isto representa uma síntese das políticas do O Bahia Post e não pretende ser abrangente e cabalmente oportuno.)

Essas políticas visam orientar o jornalismo do O Bahia Post à medida que entregamos notícias e informações em um ambiente de mídia em rápida mudança. Consideramos essas diretrizes um “documento vivo” que modificaremos e atualizaremos continuamente com base no feedback de nossos jornalistas, de nossos leitores e de nossas percepções de nossas necessidades em mudança. Como as circunstâncias sob as quais as informações são obtidas e relatadas variam amplamente de um caso para outro, essas diretrizes não devem ser entendidas como estabelecendo regras rígidas e rápidas ou como abrangendo todas as situações que possam surgir.

Conflito de interesses

Esta organização de notícias está comprometida a evitar conflitos de interesse ou a aparência de conflito de interesse onde e quando possível.

 

Adotamos políticas rigorosas sobre essas questões, conscientes de que elas podem ser mais restritivas do que o habitual no mundo dos negócios privados. Em particular: 

 

Nós pagamos a nossa própria conta. 

Não aceitamos presentes de fontes de notícias. Não aceitamos viagens gratuitas. Não buscamos nem aceitamos tratamento preferencial que possa ser prestado por causa das posições que ocupamos. Exceções à regra de não presente são poucas e óbvias — convites para refeições, por exemplo, podem ser aceitos quando são ocasionais e inocentes, mas não quando são repetidos e seu propósito é deliberadamente calculista. Entradas gratuitas para qualquer evento que não seja gratuito ao público são proibidas. A única exceção é para assentos não vendidos ao público, como em uma cabine de imprensa, ou ingressos fornecidos para revisão de um crítico. Sempre que possível, serão feitos arranjos para pagar por tais assentos.

Não aceitamos pagamento — honorários ou despesas — de governos, organizações financiadas pelo governo, grupos de funcionários do governo, grupos políticos ou organizações que tomam posições sobre questões controversas. Um repórter ou editor também não pode aceitar pagamento de nenhuma pessoa, empresa ou organização que ele ou ela cubra. E devemos evitar aceitar dinheiro de indivíduos, empresas, associações comerciais ou organizações que fazem lobby no governo ou tentam influenciar questões que o jornal cobre. Organizações de transmissão, instituições educacionais, organizações sociais e muitas organizações profissionais geralmente ficam de fora desta disposição, a menos que o repórter ou editor esteja envolvido na cobertura delas.

É importante que nenhuma tarefa freelance e nenhum honorário sejam aceitos que possam de alguma forma ser interpretados como gratificações disfarçadas. Fazemos todos os esforços razoáveis ​​para estar livres de obrigações com fontes de notícias e interesses especiais. Devemos ser cautelosos com o envolvimento com aqueles cujas posições os tornam provavelmente sujeitos de interesse e exame jornalístico. Nosso comportamento privado, bem como nosso comportamento profissional, não deve trazer descrédito à nossa profissão ou ao O Bahia Post.

Evitamos envolvimento ativo em quaisquer causas partidárias — política, assuntos comunitários, ação social, manifestações — que possam comprometer ou parecer comprometer nossa capacidade de reportar e editar de forma justa. Parentes não podem ser submetidos às regras do O Bahia Post de forma justa, mas deve-se reconhecer que seu emprego ou seu envolvimento em causas pode, pelo menos, parecer comprometer nossa integridade. Os laços comerciais e profissionais de familiares tradicionais ou outros membros de sua casa devem ser divulgados aos chefes de departamento.

Justiça

Repórteres e editores do O Bahia Post estão comprometidos com a justiça. Embora os argumentos sobre objetividade sejam infinitos, o conceito de justiça é algo que editores e repórteres podem facilmente entender e perseguir. A justiça resulta de algumas práticas simples: nenhuma história é justa se omite fatos de grande importância ou significância. A justiça inclui completude.

Nenhuma história é justa se incluir informações essencialmente irrelevantes às custas de fatos significativos. A justiça inclui relevância.

Nenhuma história é justa se consciente ou inconscientemente engana ou até mesmo engana o leitor. Justiça inclui honestidade — nivelar com o leitor.

Nenhuma história é justa se ela abrange indivíduos ou organizações que não tiveram a oportunidade de abordar afirmações ou reivindicações sobre eles feitas por outros. A justiça inclui buscar diligentemente comentários e levar esses comentários genuinamente em consideração.

Gosto

O Bahia Post respeita o gosto e a decência, entendendo que os conceitos de gosto e decência da sociedade estão em constante mudança. Uma palavra ofensiva para a última geração pode fazer parte do vocabulário comum da próxima geração. Mas evitaremos a lascívia. Evitaremos profanidades e obscenidades, a menos que seu uso seja tão essencial para uma história de importância que seu significado se perca sem elas. Em nenhum caso obscenidades serão usadas sem a aprovação dos editores executivos ou administrativos.

Se os editores decidirem que o conteúdo contendo material potencialmente ofensivo tem um valor de notícia legítimo, os editores devem usar avisos visuais e/ou de texto sobre esse material. Por exemplo, podemos vincular a uma página da Web que contém material que não atende aos padrões de conteúdo original do Post, mas informamos aos usuários o que eles podem ver antes de clicarem no link, incluindo um aviso, como “Aviso: algumas imagens neste site contêm imagens gráficas de guerra”.

Por fim, não fazemos links para sites que ajudem ou incitem atividades ilegais. Consulte o Departamento Jurídico se tiver alguma dúvida sobre se um site se enquadra nessa regra.

Opinião

A separação das colunas de notícias das páginas editoriais é solene e completa. Essa separação tem a intenção de servir ao leitor, que tem direito aos fatos nas colunas de notícias e às opiniões nas páginas editoriais e de “op-ed”. Mas nada nessa separação de funções tem a intenção de eliminar das colunas de notícias reportagens honestas e aprofundadas, ou análises ou comentários quando claramente rotulados. Os rótulos são projetados da seguinte forma:

Análise: Interpretação das notícias com base em evidências, incluindo dados, bem como antecipação de como os eventos podem se desenrolar com base em eventos passados

Perspectiva: Discussão de tópicos de notícias com um ponto de vista, incluindo narrativas de indivíduos sobre suas próprias experiências.

Opinião: Uma coluna ou blog na seção Opiniões.

Crítica: Avaliação de um crítico profissional sobre um serviço, produto, performance ou obra artística ou literária.

Mídias sociais

Plataformas de mídia social podem ser úteis como uma ferramenta de reportagem e fortalecer nossa capacidade de encontrar novos públicos, mas é importante lembrar que contas de mídia social mantidas por jornalistas do O Bahia Post — seja no X, TikTok, Instagram, LinkedIn, Facebook ou em outro lugar — inevitavelmente refletem na reputação e credibilidade do O Bahia Post. Jornalistas do O Bahia Post não devem se sentir compelidos a se envolver ou transmitir em plataformas de mídia social, exceto aqueles cujas funções explicitamente exijam isso. Jornalistas do Post que escolherem usar essas plataformas deverão fazê-lo de forma responsável, de acordo com as diretrizes abaixo.

O uso de mídias sociais por um jornalista do Post não deve prejudicar a integridade editorial ou a reputação jornalística do O Bahia Post. Sua associação com o O Bahia Post lhe dá uma grande plataforma e pode lhe trazer uma marca de seleção azul e seguidores adicionais. Junto com isso vem nossa responsabilidade coletiva de proteger essa integridade e reputação. Esta orientação se aplica ao conteúdo que você publica ou amplifica – como em um retuíte, curtida ou compartilhamento – em qualquer plataforma digital.

Os jornalistas do O Bahia Post devem garantir que sua atividade em plataformas de mídia social não faça com que pessoas razoáveis ​​questionem sua independência editorial, nem faça com que pessoas razoáveis ​​questionem a capacidade do Post de cobrir questões de forma justa. A diversidade da nossa redação fortalece nosso jornalismo, e os jornalistas do O Bahia Post podem trazer suas origens, identidade e experiências para suas contas sociais. Não é apropriado usar sua conta de mídia social para defender causas, questões, políticas governamentais ou resultados políticos ou judiciais. Além disso, evite selecionar seus feeds de maneiras que sugiram que você tem um ponto de vista partidário sobre uma questão que O Bahia Post cobre. Esta orientação específica não se aplica a colunistas, críticos e outros praticantes de jornalismo de opinião que postam como parte de seu trabalho.

Antes de publicar uma postagem nas mídias sociais, pergunte a si mesmo se isso compromete a missão da nossa redação de priorizar a apuração de fatos. Pergunte a si mesmo se seria prejudicial que sua mensagem fosse associada ao O Bahia Post. Pergunte a si mesmo se as palavras ou imagens que você está usando — especialmente se sua mensagem incluir conteúdo ofensivo — prejudicarão a reputação jornalística do O Bahia Post de relatar as notícias de forma justa, precisa e sem preconceitos. Se a resposta para qualquer uma dessas perguntas for sim, não poste.

Os jornalistas do O Bahia Post devem ser civilizados nas mídias sociais e tratar as pessoas com respeito. Os valores que definem um jornalista do O Bahia Post – profissionalismo, empatia, colegialidade e foco nos fatos – devem ser demonstrados em nossas contas de mídia social e em nossas interações com colegas, concorrentes e nosso público mais amplo. A mídia social não é a plataforma para se envolver em disputas com seus colegas. Ao mencionar ou marcar alguém nas mídias sociais – um colega, concorrente, fonte ou outra pessoa – esteja ciente de que tais postagens podem trazer atenção indevida e, às vezes, assédio para aqueles que são marcados.

Os funcionários não podem revelar publicamente discussões ou comunicações internas sobre questões editoriais, como planos de cobertura, reportagens de histórias e decisões de publicar ou não publicar. Os funcionários também não podem postar informações comerciais proprietárias ou confidenciais. Isso inclui discussões verbais ou comunicações escritas que ocorrem por e-mail, no Slack ou em outros fóruns ou plataformas mantidos pelo O Bahia Post. Os funcionários podem e devem ter a expectativa de que as comunicações editoriais internas não serão tornadas públicas. Pode haver ocasiões em que O Bahia Post, no interesse de fornecer transparência sobre nosso trabalho, publicará materiais internos em uma plataforma externa.

Em todos os momentos, os jornalistas do O Bahia Post devem evitar usar sua afiliação com o O Bahia Post para benefício pessoal ou ganho privado. Não é apropriado usar sua conta de mídia social para expor queixas pessoais com um indivíduo ou mencionar uma empresa de uma forma que possa ser interpretada como crítica injustificada ou busca de favor ou tratamento especial. Os jornalistas do Post não devem usar suas contas para endossar produtos, empresas, organizações sem fins lucrativos ou figuras políticas.

É uma prioridade máxima para O Bahia Post proteger seus jornalistas. A empresa reconhece que o assédio nas mídias sociais continua a se tornar mais sofisticado e frequente. Trabalharemos para proteger nossos jornalistas dessas campanhas, pública e privadamente. Esses tipos de ataques não dão aos jornalistas do Post licença para violar esta política em retaliação.

Se você é um alvo frequente, sua área de atuação o coloca em maior risco ou você tem outros motivos para se preocupar com sua presença nas mídias sociais, O Bahia Post trabalhará com você para desenvolver um plano que proteja sua segurança e reputação. Se você receber mensagens ameaçadoras ou outra forma de assédio online, sua primeira ação deve ser enviar um e-mail para a segurança e para o editor-chefe adjunto de operações de notícias.

Geralmente, a equipe de Segurança do O Bahia Post conselha nossos jornalistas a não responderem diretamente às ameaças. Envie à equipe de Segurança links ou capturas de tela das ameaças com qualquer informação de suporte necessária e eles entrarão em contato com orientações e próximos passos. Entenda que medidas serão tomadas nos bastidores para avaliar quaisquer ameaças, protegê-lo da exposição a elas e proteger você e sua família.

Se você sentir que há necessidade de uma resposta pública, consulte um membro da liderança da redação antes de responder. Quando apropriado, podemos organizar uma resposta em seu nome.

Os editores de padrões e o editor-gerente adjunto para operações de notícias são responsáveis, em conjunto com a liderança da redação, por garantir que essas diretrizes sejam seguidas. Se você tiver alguma dúvida ou precisar de esclarecimentos sobre esta política, entre em contato com o editor-gerente adjunto para operações de notícias ou com os editores de padrões da redação.

Escopo da Política Esta política tem como objetivo cumprir todas as leis federais, estaduais e locais, e não será aplicada ou executada de forma que viole as leis federais, estaduais ou locais. Nada nesta política tem como objetivo, ou será aplicado, proibir os funcionários de se envolverem em atividades concertadas que sejam protegidas pela lei federal.

O interesse nacional e comunitário

O Bahia Post está vitalmente preocupado com o interesse nacional e com o interesse da comunidade. Acreditamos que esses interesses são melhor atendidos pela disseminação mais ampla possível de informações. A alegação de interesse nacional por um funcionário federal não equivale automaticamente ao interesse nacional. A alegação de interesse da comunidade por um funcionário local não equivale automaticamente ao interesse da comunidade.

O papel do jornalista

Embora tenha se tornado cada vez mais difícil na era da Internet, os repórteres devem fazer todos os esforços para permanecer na plateia, para ser o ajudante de palco e não a estrela, para relatar as notícias, não para fazer as notícias.

Ao coletar notícias, os jornalistas não deturparão sua identidade ou ocupação. Eles não se retratarão como policiais, médicos ou qualquer coisa que não seja jornalista.

Padrões de verificação e checagem de fatos encontrados aqui

Política de correções encontrada aqui

Política sobre fontes encontradas aqui

Padrões de verificação e checagem de fatos

Os repórteres do O Bahia Post têm a responsabilidade primária de reportar, escrever e checar fatos de suas histórias. As histórias estão sujeitas à revisão por um ou mais editores. O Post tem uma estrutura multinível para a revisão e edição de histórias que pode incluir checagem de fatos. Isso inclui editores de atribuição (chefes de departamento, seus editores adjuntos e editores assistentes) que colaboram com repórteres na origem das histórias e normalmente fornecem revisão inicial quando uma história é enviada por um repórter; editores multiplataforma (também chamados de editores de cópia) que frequentemente fornecem revisão inicial em notícias de última hora e rotineiramente fornecem revisão de segundo nível em histórias impressas e outras menos sensíveis ao tempo; e editores seniores que têm supervisão geral do relatório diário e de fim de semana para publicação digital ao longo do dia, bem como das edições impressas do O Bahia Post. Editores que supervisionam plataformas digitais também podem estar envolvidos na apresentação de histórias, bem como manchetes, alertas de notícias e boletins informativos. O número de editores que revisam uma história antes da publicação e a extensão de seu envolvimento variam dependendo de uma série de fatores, incluindo complexidade, sensibilidade e pressão do tempo.

Politicas de Correçãoes

O Bahia Post se esforça para produzir uma reportagem ágil, precisa e completa. Nós nos esforçamos para ser prontamente responsivos na correção de erros em material publicado em plataformas digitais e impresso. Quando publicamos uma correção, esclarecimento ou nota do editor, nosso objetivo é dizer aos leitores, da forma mais clara e rápida possível, o que estava errado e o que está correto. Qualquer pessoa deve ser capaz de entender como e por que um erro foi corrigido.

Atualizando um relatório digital

Nossas peças individuais de jornalismo evoluem conforme as aprimoramos e melhoramos. Nossos leitores esperam isso de nós na era digital. Não é necessário colocar notas em histórias afirmando que uma história foi atualizada, a menos que haja um motivo específico para anotar a adição de novas informações ou outra mudança; o carimbo de tempo sinaliza aos leitores que eles estão lendo uma história em desenvolvimento. É necessário usar uma correção, esclarecimento ou nota do editor para informar os leitores sempre que corrigimos um erro significativo.

Correções

Se estivermos corrigindo substancialmente um artigo, legenda de foto, manchete, gráfico, vídeo ou outro material, devemos publicar imediatamente uma correção explicando a alteração.

Esclarecimentos

Quando nosso jornalismo é factualmente correto, mas a linguagem que usamos para explicar esses fatos não é tão clara ou detalhada quanto deveria ser, a linguagem deve ser reescrita e um esclarecimento adicionado à história. Um esclarecimento também pode ser usado para observar que inicialmente falhamos em buscar um comentário ou resposta que foi adicionado à história ou que uma nova reportagem mudou nosso relato de um evento.

Notas do editor

Uma correção que coloca em questão toda a substância de um artigo, levanta uma questão ética significativa ou aborda se um artigo não atendeu aos nossos padrões, pode exigir uma nota do editor e ser seguida por uma explicação do que está em questão. Um editor sênior deve aprovar a adição de uma nota do editor a uma história.

Outras políticas de correções

  • Quando um erro é encontrado por um leitor e publicado no fluxo de comentários, a equipe de engajamento do público deve indicar nos comentários que ele foi corrigido.

  • Se enviamos informações incorretas em um alerta, devemos enviar um alerta informando às pessoas que as notícias relatadas no alerta anterior estavam erradas e fornecer aos leitores as informações precisas.

  • Quando publicamos informações errôneas nas redes sociais, devemos corrigi-las naquela plataforma.

  • Não atribuímos culpa a repórteres ou editores individuais (por exemplo, "por causa de um erro de reportagem" ou "por causa de um erro de edição"). Mas podemos observar que um erro foi resultado de um problema de produção ou porque informações incorretas chegaram até nós de uma fonte confiável (serviços de notícias, indivíduos citados, etc.).

Solicitações de remoção (não publicação)

Devido à facilidade com que nosso conteúdo publicado pode ser pesquisado e recuperado on-line, mesmo anos após a publicação, cada vez mais somos solicitados a remover (ou "despublicar") artigos do nosso site.

Como uma questão de política editorial, não concedemos solicitações de remoção, que devem ser examinadas no nível mais alto. Se o assunto alegar que a história era imprecisa, devemos estar preparados para investigar e, se necessário, publicar uma correção. E pode haver situações em que a justiça exija uma atualização ou cobertura de acompanhamento — por exemplo, se relatamos que uma pessoa foi acusada de um crime, mas não relatamos que as acusações foram posteriormente rejeitadas por falta de evidências. Em suma, nossa resposta será considerar se uma ação editorial adicional é justificada, mas não remover o artigo como se ele nunca tivesse sido publicado. Quando publicamos dados pessoais disponíveis publicamente, só revisaremos as solicitações de remoção se a pessoa envolvida estiver sob ameaça de dano físico devido à existência do material.

Política sobre fontes

O Bahia Post está comprometido em revelar aos seus leitores as fontes das informações em suas histórias na extensão máxima possível. Queremos tornar nossas reportagens o mais transparentes possível para os leitores, para que eles saibam como e onde obtivemos nossas informações. Transparência é honesta e justa, dois valores que prezamos.

Fontes confidenciais

As fontes frequentemente insistem que concordemos em não nomeá-las antes que elas concordem em falar conosco. Devemos ser relutantes em conceder seu desejo. Quando usamos uma fonte não identificada, estamos pedindo aos nossos leitores que tomem um passo a mais para confiar na credibilidade das informações que estamos fornecendo. Devemos ter certeza em nossas próprias mentes de que o benefício para os leitores vale o custo em credibilidade.

Em algumas circunstâncias, não teremos escolha a não ser garantir a confidencialidade das fontes. Reconhecemos que há situações em que podemos dar aos nossos leitores informações melhores e mais completas permitindo que as fontes permaneçam anônimas do que se insistíssemos em nomeá-las. Percebemos que, em muitas circunstâncias, as fontes não estarão dispostas a nos revelar informações sobre corrupção em suas próprias organizações ou desacordos de políticas de alto nível, por exemplo, se a divulgação de suas identidades puder custar-lhes seus empregos ou expô-las a danos. No entanto, a concessão de anonimato a uma fonte não deve ser feita casualmente ou automaticamente.

Fontes nomeadas são amplamente preferidas a fontes não nomeadas. Repórteres devem pressionar para que as fontes sejam registradas. Aprendemos ao longo dos anos que pressionar persistentemente as fontes a se identificarem realmente funciona — nem sempre, é claro, mas com mais frequência do que muitos repórteres esperam inicialmente. Se uma fonte específica se recusar a nos permitir identificá-la, o repórter deve considerar buscar as informações em outro lugar.

Os editores têm a obrigação de saber a identidade de fontes não identificadas usadas em uma história, para que editores e repórteres possam avaliar em conjunto a adequação de usá-las. Algumas fontes podem insistir que um repórter não revele sua identidade aos editores do repórter; devemos resistir a isso. Quando isso acontece, o repórter deve deixar claro que as informações obtidas dessa forma não podem ser publicadas. A fonte de qualquer coisa que seja publicada será conhecida por pelo menos um editor.

Preferimos pelo menos duas fontes para informações factuais em histórias do Post que dependem de informantes confidenciais, e essas fontes devem ser independentes umas das outras. Preferimos fontes com conhecimento direto ou em primeira mão das informações. Um documento relevante pode, às vezes, servir como uma segunda fonte. Há situações em que publicaremos informações de uma única fonte, mas devemos fazê-lo somente após deliberações envolvendo o editor executivo, o editor-chefe e o chefe de departamento apropriado. O julgamento para usar uma única fonte depende da confiabilidade da fonte e da base para as informações da fonte.

Devemos nos esforçar para contar aos nossos leitores o máximo que pudermos sobre o porquê de nossas fontes não identificadas merecerem nossa confiança. Nossa obrigação é servir aos leitores, não às fontes. Isso significa evitar atribuições a “fontes” ou “fontes informadas”. Em vez disso, devemos tentar dar ao leitor algo mais, como “fontes familiarizadas com o pensamento dos advogados de defesa no caso” ou “fontes cujo trabalho as coloca em contato com o executivo do condado” ou “fontes na equipe do governador que discordam de sua política”.

Lidando com fontes

Nós nos esforçamos para tratar as fontes de forma justa. Isso significa colocar as declarações que citamos em contexto e resumir os argumentos das pessoas que citamos de maneiras que sejam reconhecidamente justas e precisas. Declarações potencialmente controversas de figuras públicas e outras pessoas devem ser citadas em uma frase ou parágrafo completo quando possível e em contexto. Em alguns casos, isso significará deixar claro qual pergunta estava sendo respondida quando a declaração foi feita.

Ao buscar comentários de pessoas que são o assunto de uma história, devemos dar a elas uma oportunidade razoável de nos responder. Isso significa não ligar no último minuto antes do prazo final se tivermos alguma escolha sobre o tempo.

Não prometemos às fontes que nos absteremos de fazer relatórios adicionais ou esforços para verificar as informações que elas nos fornecem.

Não devemos publicar citações ad hominem de fontes não identificadas. Fontes que queiram dar uma alfinetada em alguém devem fazê-lo em seus próprios nomes.

Devemos evitar citações cegas cujo único propósito é dar cor a uma história.

Não usamos pseudônimos e não enganamos nossos leitores sobre as identidades das pessoas que aparecem em nossas histórias. Nas raras situações em que decidimos identificar alguém por outro nome que não o completo, fazemos isso de forma direta — usando apenas o primeiro nome, por exemplo. Os editores devem participar das decisões de fornecer menos do que um nome completo, e devemos explicar aos leitores por que não estamos usando nomes completos.

Não enganamos ou desorientamos fontes. Ao nos identificarmos, dizemos que somos repórteres do O Bahia Post Nossas reportagens devem ser honrosas; devemos estar preparados para explicar publicamente qualquer coisa que façamos para obter uma história.

Atribuição

Devemos ser verdadeiros sobre a fonte de nossas informações. Fatos e citações em uma história que não foram produzidos por nossa própria reportagem devem ser atribuídos. A atribuição de material de outras mídias deve ser total. Plágio não é permitido. É política deste jornal dar crédito a outras publicações que desenvolvem histórias exclusivas dignas de cobertura pelo O Bahia Post.

Os leitores devem ser capazes de distinguir entre o que o repórter viu e o que ele obteve de outras fontes, como agências de notícias, repórteres de pool, e-mail, sites, etc.

Damos um valor premium à reportagem original. Esperamos que os repórteres do O Bahia Post vejam o máximo que puderem da história que estão reportando e conversem com o máximo de participantes possível. Os repórteres devem considerar as vantagens de reportar da cena dos eventos que estão cobrindo sempre que possível.

Se um repórter não estava presente em uma cena descrita em uma história, a história deve deixar isso claro. Afirmações de que algo realmente aconteceu, embora não tenha sido visto pelo repórter, devem ser atribuídas, então o dispositivo narrativo de descrever um evento como nos foi relatado por testemunhas deve incluir atribuição. Se reconstruirmos declarações ou trocas entre pessoas com base nas lembranças dessas pessoas ou testemunhas que as ouviram falar, devemos atribuir essas lembranças de forma transparente. Se você não tiver certeza sobre a aplicação dessas diretrizes em uma situação específica, discuta com seus editores.

Em algumas circunstâncias em que uma fonte nos permitiu ver algo que repórteres não seriam capazes de observar de outra forma, problemas especiais de atribuição podem surgir. Eles devem sempre ser discutidos com os editores.

Qualquer reportagem significativa de um correspondente, membro da equipe ou outro funcionário do Post deve ser creditada em uma assinatura ou um slogan no final de uma história. Quando essas pessoas tomam notas de transmissões de eventos de notícias no rádio ou na televisão, conduzem pesquisas básicas ou verificam fatos de rotina, elas não precisam ser creditadas.

Regras básicas

As regras básicas jornalísticas podem ser confusas, mas nosso objetivo é clareza em nossas negociações com fontes e leitores. Isso significa explicar nossas regras básicas às fontes e dar aos leitores o máximo de informações possível sobre como aprendemos as informações em nossas histórias. Se uma fonte não estiver registrada, é importante estabelecer regras básicas no início de uma conversa. Em uma entrevista gravada, é preferível que a discussão das regras básicas esteja na fita. Preferimos fortemente entrevistas registradas a todos os outros tipos, mas reconhecemos que obter fontes registradas nem sempre é possível. Quando não é, devemos explicações aos leitores sobre o porquê, conforme discutido acima.

Deveríamos começar virtualmente todas as entrevistas com a presunção de que elas estão registradas. Fontes inexperientes — geralmente pessoas comuns que inesperadamente se encontram nas notícias — devem entender claramente que você é um repórter e não devem se surpreender ao se verem citadas no jornal.

Ao estabelecer regras básicas, seguem as definições do O Bahia Post sobre várias formas de atribuição. As pessoas usam esses termos para significar coisas diferentes, então se suas negociações com uma fonte forem ser qualquer coisa diferente de "on the record", você deve ter uma discussão para esclarecer os termos antes de começar uma entrevista.

No registro : Para citação, atribuível à fonte nominal.

Em segundo plano , ou não para atribuição : ambos significam a mesma coisa: informações que podem ser atribuídas a "um oficial do departamento de polícia" ou "um jogador do time" que não é nomeado. Devemos ter cuidado, ao lidar com fontes que dizem que querem fornecer informações "em segundo plano", para nos explicar que isso significa que podemos citar a declaração, mantendo a confidencialidade da fonte. Algumas fontes tentarão negociar os termos da arte na atribuição de "segundo plano" — por exemplo, um oficial do Departamento de Estado pode pedir para ser identificado como "um oficial da administração". Devemos tentar colocar o interesse do leitor em primeiro lugar. Em uma história sobre uma briga entre o Pentágono e o Departamento de Estado, por exemplo, citar "um oficial da administração" é inútil para os leitores. Use o bom senso e pressione para obter o máximo de revelação na atribuição.

Contexto profundo : Esta é uma categoria complicada, a ser evitada se possível. Informações aceitas em “contexto profundo” podem ser incluídas na história, mas não atribuídas. Isso significa que não há como ajudar os leitores a entender de onde elas vêm, e é por isso que desencorajamos o uso de contexto profundo. Você também pode usar informações recebidas em contexto profundo como base para relatórios posteriores

Off the record : Este é o mais complicado de todos, porque muitas pessoas usam o termo de forma incorreta. Pela definição tradicional, informações off-the-record não podem ser usadas para publicação ou em relatórios posteriores. Mas muitas fontes, incluindo alguns funcionários sofisticados, usam o termo quando realmente querem dizer "não para atribuição a mim". Devemos ter muito cuidado ao lidar com fontes que dizem que querem ser "off the record". Se elas querem dizer "não para atribuição a mim", precisamos explicar a diferença e discutir qual será a atribuição real. Se elas realmente querem dizer off the record como o termo é tradicionalmente definido, então, na maioria das circunstâncias, devemos evitar ouvir tais informações. Não queremos ser prejudicados por uma fonte que nos diz algo que se torna inutilizável porque é fornecido em uma base off-the-record.

Uma fonte pode estar disposta a nos fornecer informações para nossa orientação ou para solicitar mais reportagens, desde que não usemos seus comentários como base para publicação.

Citando fontes e compartilhando informações

Nosso objetivo ao citar pessoas é capturar tanto suas palavras quanto o significado pretendido com precisão. Isso requer cuidado na negociação de regras básicas com fontes. Não permitimos que fontes alterem as regras que regem citações específicas após o fato. Uma vez que uma citação esteja registrada, ela permanece lá.

Às vezes, uma fonte concordará em ser entrevistada somente se prometermos ler as citações de volta para a fonte antes da publicação. Não devemos permitir que as fontes alterem o que foi dito em uma entrevista original, embora a precisão ou o risco de perder uma citação registrada de uma fonte crucial possa às vezes exigir isso. Uma alternativa melhor e mais aceitável é permitir que uma fonte adicione algo a uma citação e então explicar essa sequência aos leitores. Se você se encontrar nessa área cinzenta, consulte seu editor.

Alguns repórteres compartilham seções de histórias com fontes antes da publicação, para garantir a precisão em pontos técnicos ou para detectar erros. Um escritor científico, por exemplo, pode ler para uma fonte uma passagem, ou mesmo grande parte de uma história, sobre um assunto complexo para garantir que seja preciso. Mas é contra nossa política compartilhar rascunhos de histórias inteiras com fontes externas antes da publicação, exceto com a permissão — que será concedida extremamente raramente — dos editores executivos ou administrativos.

Ao negociar termos de engajamento com uma fonte, repórteres e editores devem estar preparados para que tudo o que disserem ou escreverem, em qualquer meio, por telefone ou pessoalmente, se torne público. Eles não devem fazer promessas, concordar com nenhum compromisso e não oferecer concessões que não sejam compatíveis com esta política e os padrões do O Bahia Post. Clareza e franqueza em nossas comunicações com fontes são essenciais.

Fontes de especialistas

Citamos muitas pessoas no O Bahia Post. Estamos sempre entrevistando homens e mulheres na rua, e parece que dependemos cada vez mais de “especialistas” para fornecer contexto para histórias, fazer pontos interpretativos ou oferecer julgamentos sobre assuntos que estamos cobrindo. Esta é uma tendência saudável. Mas é importante pensar sobre quem estamos citando, seja para a reação do cidadão ou para orientação de especialistas.

Devemos nos esforçar sempre para obter uma rica variedade de vozes em nosso trabalho. Isso significa evitar a dependência dos mesmos acadêmicos ou figuras públicas para reações às histórias. Todos nós devemos procurar novos especialistas — especialmente pessoas mais jovens, pessoas de cor, pensadores não convencionais e pessoas que não são rotineiramente citadas por nós e outros meios de comunicação, mas que constituem uma grande parte de nossos leitores e da população em geral. Isso não acontecerá a menos que façamos um esforço. Os repórteres precisam expandir seu universo de fontes.

Da mesma forma, precisamos lembrar de falar com uma ampla gama de indivíduos que são afetados pelos eventos que cobrimos. Quando escrevemos sobre uma nova política do conselho escolar, devemos falar com alunos, professores e pais sobre seu impacto. Quando cobrimos a venda ou mudança de uma empresa, devemos ouvir os funcionários afetados. As vozes de cidadãos comuns de todas as idades devem ser uma parte regular do nosso jornalismo — mais do que foram no passado.

Política de diversidade

A diversidade está no cerne do jornalismo do O Bahia Post. Reportar histórias do Brasil e do mundo todo com precisão significa envolver uma variedade de vozes como entrevistados e escritores em primeira pessoa, buscando uma equipe que reflita uma variedade de origens e experiências de vida, e buscando feedback de todos que o dariam.

 

Política de IA

O Bahia Post está comprometido com a transparência, inovação e precisão na entrega de reportagens e comentários confiáveis ​​para nossos públicos. Nosso maior dever é com nossos leitores e com a verdade . O comprometimento com nossos valores essenciais molda como abordamos novas tecnologias, incluindo inteligência artificial. Estamos nos envolvendo com IA como um assunto digno para reportagens e comentários . Também estamos explorando IA como uma ferramenta para acelerar e ampliar as reportagens do Post e entregar nosso jornalismo de maneiras novas e atraentes.

Veja como aplicamos nossos padrões ao interagir com inteligência artificial:

  • Somos transparentes sobre como e quando usamos IA.

  • Usamos IA como uma ferramenta para dar suporte e acelerar nosso trabalho de maneiras consistentes com nosso julgamento de notícias e padrões éticos. Isso significa usar IA para sugerir conteúdo relacionado, traduzir entre idiomas ou peneirar páginas de documentos ou milhares de imagens. Seja qual for a tarefa, reconhecemos que esta é uma tecnologia nova e imperfeita — o que significa que a precisão não pode ser assumida e a verificação é crítica.

  • Os visuais têm um papel crítico em ajudar o público a entender as notícias. Não empregaremos IA para gerar imagens, vídeos ou obras visuais que pretendam representar a realidade sem divulgar seu uso.

  • Acreditamos no valor da nossa propriedade intelectual e protegeremos a integridade do nosso trabalho onde quer que ele seja usado, em ambientes antigos e novos.

Nosso pessoal é nossa força. Nossos jornalistas e tecnólogos são essenciais para o trabalho que fazemos, e estamos comprometidos em garantir que eles estejam envolvidos na verificação, edição e contextualização de produtos, ferramentas e experiências de IA.

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