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Lesão de Lucas Beraldo no PSG Não Deve Ser Grave

Entorse no tornozelo esquerdo afasta zagueiro de jogo na Liga dos Campeões


Reprodução | Lucas Beraldo
Reprodução | Lucas Beraldo

Paris, 15/09/2025 – O zagueiro brasileiro Lucas Beraldo, do Paris Saint-Germain (PSG), sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo durante a vitória por 2 a 0 sobre o Lens, no último domingo, pelo Campeonato Francês, e deve ficar afastado por um período curto, sem danos ligamentares.


O incidente, ocorrido aos 67 minutos em um duelo com o defensor Rayan Fofana, levou Beraldo a deixar o Parc des Princes de maca, com as mãos no rosto, em meio a preocupações com a sequência de lesões no elenco parisiense. Exames médicos realizados na noite do jogo confirmaram uma entorse simples, e o jogador já foi desfalque confirmado para o duelo de quarta-feira contra o Atalanta, pela Liga dos Campeões. A recuperação rápida alivia o técnico Luis Enrique, mas reforça a necessidade de rotação no setor defensivo.


O lance aconteceu em um momento de pressão do Lens, quando Beraldo disputava uma bola na área. O impacto com Fofana resultou em uma torção no tornozelo esquerdo, forçando a substituição imediata. Companheiros como Khvicha Kvaratskhelia e Kang-in Lee também deixaram o campo com dores, mas Beraldo foi o caso mais grave visualmente, saindo carregado sob aplausos da torcida. A vitória do PSG, com gols de Ousmane Dembélé e Gonçalo Ramos, manteve o time na liderança da Ligue 1, mas a lesão gerou ansiedade, especialmente após Dembélé e Doué serem diagnosticados com problemas musculares durante a pausa internacional, com ausências previstas por semanas.


Exames realizados no mesmo dia descartaram rupturas ligamentares, classificando a lesão como uma entorse de grau moderado. O departamento médico do PSG estima que Beraldo retorne em até duas semanas, dependendo da resposta ao tratamento conservador, que inclui gelo, repouso e fisioterapia. A ausência para o jogo contra o Atalanta, na quarta, é confirmada, mas o clube avalia sua participação no clássico contra o Marseille, no fim de semana seguinte. A rotação defensiva, com opções como Marquinhos, Milan Škriniar e Willian Pacho, deve mitigar o impacto, mas a sequência intensa de jogos na Ligue 1 e Liga dos Campeões testa a profundidade do elenco.


Beraldo, de 21 anos, tem sido peça-chave na defesa do PSG desde sua chegada em 2023, com 45 jogos e dois gols na temporada passada. Sua versatilidade, atuando como zagueiro central ou lateral esquerdo, o tornou titular regular sob Luis Enrique. A lesão, embora não grave, interrompe um momento de ascensão, especialmente após sua convocação para a seleção brasileira sub-23. O clube, que já lida com ausências de Dembélé (lesão muscular na coxa) e Doué (problema no joelho), reforça a importância de um calendário equilibrado para evitar sobrecargas.


A gestão de lesões no PSG tem sido criticada por sua frequência, com 12 atletas afetados em 2025. A pausa internacional, que terminou no domingo, contribuiu para o desgaste, com jogadores voltando exaustos. O técnico Enrique, conhecido por sua intensidade nos treinos, enfrenta pressão para ajustar a preparação física, especialmente com a Liga dos Campeões em fase de grupos. A recuperação de Beraldo, se rápida, pode estabilizar a defesa, mas o clube monitora de perto para evitar recidivas, comuns em entorses de tornozelo.


O impacto no desempenho coletivo é imediato. Contra o Atalanta, Enrique deve escalar Škriniar ao lado de Marquinhos, com Pacho como opção no banco. A ausência de Beraldo, embora temporária, afeta a fluidez defensiva, já que o brasileiro se destaca pela saída de bola e leitura de jogo. O PSG, que venceu os últimos três jogos sem sofrer gols, precisa manter o ritmo para consolidar a liderança na Ligue 1 e avançar na Europa. A torcida, ansiosa pelo título continental, vê na lesão um lembrete da fragilidade do elenco, apesar do investimento de R$ 1,2 bilhão em contratações recentes.


A recuperação de Beraldo segue protocolo conservador, com foco em mobilização precoce e fortalecimento. O departamento médico do PSG, referência em tratamento de lesões, usa tecnologias como crioterapia e estimulação elétrica para acelerar o processo. Se o retorno ocorrer em 10 dias, o zagueiro pode estar disponível para o Marseille, mas uma recidiva poderia estender a ausência para um mês. A lesão, embora simples, destaca a importância de prevenção, especialmente em um calendário com 60 jogos previstos para 2025.


O caso de Beraldo se soma a uma série de infortúnios no PSG. Dembélé, lesionado na coxa durante amistosos internacionais, deve voltar em outubro, enquanto Doué, com problema no joelho, enfrenta recuperação de quatro semanas. A rotação de Enrique, que alterna titulares para poupar jogadores, será testada nos próximos jogos. O clube, que investiu em reforços como João Neves e Desire Roustan, precisa equilibrar ambição e saúde, evitando que lesões comprometam a temporada.


A torcida, fiel ao Parc des Princes, apoia Beraldo com mensagens de recuperação nas redes sociais. O brasileiro, que chegou ao PSG por € 20 milhões em 2023, tem se consolidado como promessa, com atuações sólidas na Ligue 1. Sua ausência curta alivia preocupações, mas reforça a necessidade de profundidade no elenco. Enrique, em coletiva pós-Lens, elogiou a resiliência do time, mas evitou comentar lesões, focando na vitória. O PSG, líder com 10 pontos em quatro jogos, segue como favorito ao título francês, mas a Liga dos Campeões exige consistência.


O futuro de Beraldo no clube é promissor. Com contrato até 2028, ele é visto como sucessor de Marquinhos na defesa. A lesão, se bem gerenciada, pode ser um aprendizado, fortalecendo sua resiliência. O PSG, que busca o primeiro título europeu, conta com o zagueiro para jogos decisivos. A recuperação rápida seria um alívio, mas o time deve se adaptar, priorizando a saúde coletiva.


A lesão de Beraldo, embora não grave, lembra os riscos do futebol moderno. Com calendários lotados e viagens internacionais, jogadores enfrentam desgaste constante. O PSG, com orçamento de R$ 4 bilhões, investe em ciência esportiva, mas lesões persistem. A volta de Beraldo pode ser o ponto de equilíbrio, mas o clube precisa de mais que talento – precisa de estratégia para proteger seus ativos.

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