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Lula e Marina Silva Divergem Sobre Exploração de Petróleo na Foz do Amazonas

Lula e Marina | Reprodução Governo Federal
Lula e Marina | Reprodução Governo Federal

O governo Lula enfrenta um cabo de guerra interno em relação à exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a atividade como forma de impulsionar o desenvolvimento econômico, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforça a necessidade de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e priorizar a sustentabilidade.


Lula expressou publicamente sua frustração com a demora na decisão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) sobre a licença para exploração na região, cobrando uma solução rápida para o impasse. "Não dá para ficar neste lenga-lenga. Se puder explorar, explora. Se não puder, não explora. Mas alguém tem que dizer sim ou não", afirmou o presidente em Belém.


Marina Silva, por sua vez, tem enfatizado que a decisão cabe ao Ibama, órgão responsável por avaliar os impactos ambientais da atividade. A ministra negou qualquer pressão por parte de Lula e defendeu um debate técnico e aprofundado sobre o tema, sem reduzi-lo a um embate político. "Não pode ser reduzido a um embate político", declarou Marina, ressaltando o compromisso do Brasil com a redução das emissões de gases de efeito estufa.


O debate reflete um dilema central para o Brasil: como conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental? A questão ganha ainda mais relevância com a proximidade da COP30, que será realizada em Belém em 2025, evento que colocará o Brasil no centro das discussões sobre o futuro da política energética global.


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