Pentágono Suspende Recrutamento de Pessoas Transgênero nas Forças Armadas dos EUA
- Editorial O Bahia Post

- 16 de fev.
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, emitiu um memorando que impede pessoas transgênero de se alistarem nas Forças Armadas e suspende o tratamento de transição de gênero para aqueles que já fazem parte delas.
O memorando, datado de 7 de fevereiro, foi tornado público nesta segunda-feira. A medida faz parte de um processo judicial contra um decreto do presidente Donald Trump destinado a excluir pessoas trans do Exército.
O documento suspende todos os novos alistamentos de indivíduos com histórico de disforia de gênero. Além disso, todos os procedimentos médicos não programados, programados ou planejados relacionados à afirmação ou facilitação de uma transição de gênero para membros do serviço foram pausados. O memorando não especifica o que acontecerá com o pessoal transgênero que já faz parte das Forças Armadas.
Trump assinou uma ordem executiva que abre portas para o banimento de soldados abertamente transgênero no Exército do país. Ele afirmou que as Forças Armadas têm sido afligidas com uma ideologia de gênero radical para apaziguar ativistas e que a adoção de uma identidade de gênero inconsistente com o sexo de um indivíduo entra em conflito com o comprometimento de um soldado com um estilo de vida honrado, verdadeiro e disciplinado. Trump prometeu eliminar a ideologia transgênero das Forças Armadas.
O ex-presidente Joe Biden emitiu uma ordem em 2021 revogando a proibição de militares transgêneros. Em 2018, havia cerca de 14 mil transgêneros no serviço militar dos EUA.
As Forças Armadas dos Estados Unidos levantaram a proibição da incorporação de pessoas transgênero em 2016, durante o governo do democrata Barack Obama. Estima-se que o número de pessoas transgênero no serviço militar americano seja relativamente baixo, com cerca de 15 mil integrantes entre os dois milhões de membros das forças.
























