Economista Alerta: Governo Lula Terá que Segurar Gastos Próximo às Eleições de 2026
- Editorial O Bahia Post

- 15 de fev.
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Em uma análise contundente sobre a economia brasileira, o renomado economista Fabio Giambiagi prevê que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará um cenário desafiador próximo às eleições de 2026.
A projeção aponta para a necessidade de contenção de gastos em um período politicamente delicado, após o que Giambiagi classifica como um período de excessivo investimento estatal.
Restrições Fiscais e o Ciclo Político
Giambiagi argumenta que o governo atual inverteu a lógica do ciclo político tradicional, que geralmente envolve o controle de gastos no início do mandato para permitir investimentos mais próximos do período eleitoral.
Segundo o economista ao Poder 360, o governo Lula "gastou o que tinha e o que não tinha" nos primeiros anos, o que agora exigirá medidas de contenção para equilibrar as contas públicas.
O Arcabouço Fiscal em Xeque
O economista expressa preocupações sobre o arcabouço fiscal, a regra que visa limitar os gastos públicos no Brasil. Ele argumenta que, embora necessário, o arcabouço levará muito tempo para ajustar as contas públicas, especialmente devido à situação fiscal herdada em 2023.
Giambiagi critica pontos específicos do arcabouço, como o aumento anual das despesas com saúde atrelado à variação da receita e os aumentos reais anuais do salário mínimo.
Salário Mínimo e a Necessidade de Reforma da Previdência
Giambiagi questiona a crença de que o aumento do salário mínimo seja um tema de alto impacto eleitoral. Ele cita o desempenho de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, mesmo sem ter aumentado o salário mínimo em termos reais. O economista defende a urgência de uma nova reforma da Previdência, alertando que, caso não seja implementada até 2027, se tornará inevitável em 2031.
Produtividade como Chave para o Crescimento Sustentável
Para Fabio Giambiagi, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tem sido impulsionado pela ocupação da capacidade ociosa gerada pela crise de 2020, e não por uma mudança estrutural na economia.
Para promover um crescimento sustentável, o economista defende a necessidade de aumentar a produtividade, o que, segundo ele, depende de uma mudança cultural e de um maior incentivo à competição.
























