Pix por Aproximação Estreia Dia 28: Veja como Funciona
- Editorial O Bahia Post

- 23 de fev.
- 3 min de leitura
Nova funcionalidade do Pix promete agilizar pagamentos no Brasil.

São Paulo, 23 de fevereiro de 2025 – A partir da próxima sexta-feira, 28 de fevereiro, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (BC), ganhará uma nova funcionalidade: o Pix por aproximação. Com essa atualização, os brasileiros poderão realizar transações apenas aproximando seus dispositivos de terminais compatíveis, ampliando ainda mais a praticidade do método que já é o favorito de 76,4% da população, segundo dados recentes do BC.
O Pix por aproximação utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication), já comum em cartões de crédito e débito, para permitir pagamentos rápidos e seguros. Para usar, o cliente precisará de um smartphone ou dispositivo com NFC habilitado e um aplicativo de banco ou carteira digital que suporte a novidade.
O processo é simples: o usuário deve vincular sua conta Pix ao aplicativo do banco ou a uma carteira digital, como Google Pay ou Apple Pay, autorizando pagamentos diretos. No momento da compra, basta aproximar o dispositivo de um terminal de pagamento compatível com NFC, como os usados em maquininhas de cartão. A transação é autenticada instantaneamente – via senha, biometria ou reconhecimento facial, dependendo do aplicativo – e concluída em segundos.
Diferente do Pix tradicional, que exige QR Codes ou chaves, essa modalidade elimina a necessidade de abrir o aplicativo bancário, tornando o processo mais fluido, especialmente em compras presenciais.
Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix transformou o cenário financeiro no Brasil. Com mais de 153 milhões de usuários individuais e 15 milhões de empresas adotantes até março de 2024, o sistema processou 42 bilhões de transações em 2023, segundo o Banco Central. Sua popularidade, que atinge 76,4% da população, reflete a facilidade de uso, a gratuidade para pessoas físicas e a disponibilidade 24/7. A introdução do Pix por aproximação é parte da agenda de evolução do BC, que busca atender às demandas do varejo físico e competir com soluções como cartões contactless. Testes da nova funcionalidade começaram em novembro de 2024, e a liberação para o público está marcada para o dia 28, consolidando o Brasil como referência em pagamentos instantâneos.
Imagine pagar seu café da manhã apenas aproximando o celular da maquininha, sem precisar digitar chaves ou escanear códigos. O Pix por aproximação chega para simplificar ainda mais o dia a dia, unindo a velocidade do sistema à praticidade da tecnologia sem contato.
A nova modalidade traz vantagens claras: transações concluídas em menos de 10 segundos, ideais para pontos de venda movimentados; segurança garantida por autenticação obrigatória e criptografia contra fraudes; e maior acessibilidade, ampliando o uso do Pix em comércios físicos, onde QR Codes nem sempre são práticos. Para os comerciantes, o Pix por aproximação pode reduzir custos com taxas de cartões e acelerar o fluxo de caixa, já que os valores são creditados instantaneamente. O BC estima que a funcionalidade impulsionará ainda mais a adesão ao sistema, especialmente entre pequenos negócios.
Apesar do entusiasmo, a implementação enfrenta barreiras. Nem todos os brasileiros possuem dispositivos com NFC, e muitos terminais de pagamento ainda precisam ser atualizados para suportar a tecnologia. O BC anunciou que trabalhará com instituições financeiras e varejistas para expandir a rede compatível ao longo de 2025. A recepção tem sido positiva. “Vai ser um divisor de águas no varejo.
A rapidez do Pix agora com a facilidade do contactless é imbatível”, avalia João Silva, dono de uma padaria em Salvador. Especialistas preveem que o Pix por aproximação pode reduzir ainda mais o uso de dinheiro e cartões, consolidando sua dominância no mercado de pagamentos. Com o lançamento em 28 de fevereiro, o Brasil dá mais um passo na modernização de seu sistema financeiro.
A funcionalidade, que chega para um público onde 76,4% já abraça o Pix, promete tornar os pagamentos presenciais tão simples quanto os digitais. Enquanto a infraestrutura se adapta, o novo recurso reforça a posição do país como líder global em inovação financeira, oferecendo aos brasileiros uma forma ainda mais prática de pagar – com um simples toque.
























