top of page
Publicidade
LUCIANA-GOUVEIA-SALON-CONCEPT-_970-x-150-px_.avif

Turistas Israelenses são Ameaçados no Carnaval de Salvador por Criminoso de Esquerda

Chavoso da USP rasga bandeira de Israel e gera revolta ao intimidar visitantes.


Chavoso da USP | Reprodução
Chavoso da USP | Reprodução

Salvador, 7 de março de 2025 – O Carnaval de Salvador, conhecido mundialmente por sua diversidade cultural e convivência pacífica entre diferentes povos, foi palco de um episódio de intolerância que chocou moradores e visitantes. Turistas israelenses, que exibiam a bandeira de seu país durante as festividades, foram ameaçados por Thiago Torres, conhecido como “Chavoso da USP”, um militante de extrema-esquerda formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo.


Em um vídeo publicado por ele mesmo, Torres relata com orgulho que abordou os israelenses com a seguinte frase: “Ou guardam a p#rr@ da bandeira, ou vão ficar sem ela.” Diante da recusa dos turistas em ceder à intimidação, ele tomou a bandeira, rasgou-a e jogou os pedaços no chão, pisoteando o símbolo nacional enquanto gravava a cena.


O incidente ocorreu durante o Carnaval de 2025, que terminou oficialmente na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março, e atraiu mais de 3,5 milhões de pessoas às ruas de Salvador, incluindo um número expressivo de turistas estrangeiros. A festa, celebrada por sua pluralidade, reúne anualmente pessoas de diversas origens, religiões e nacionalidades, que convivem em harmonia ao som de trios elétricos e blocos de rua. No entanto, a atitude de Torres quebrou essa tradição de respeito mútuo, transformando um momento de celebração em um ato de hostilidade contra visitantes que apenas expressavam sua identidade nacional.


Segundo o relato do próprio Torres, os turistas israelenses estavam em um grupo que levantava a bandeira de Israel em meio à folia, possivelmente como uma demonstração de orgulho cultural – algo comum entre viajantes que carregam símbolos de seus países em eventos internacionais. Em vez de dialogar ou ignorar, Torres optou pela ameaça direta. “Cheguei neles e falei que ou guardavam a bandeira ou iam ficar sem ela. Tá aí o resultado”, escreveu ele ao divulgar o vídeo nas redes sociais, mostrando a bandeira rasgada no chão e seus pés pisoteando os pedaços. A publicação, que rapidamente viralizou, gerou uma onda de indignação e debates acalorados.


A ação de Torres, que se identifica como ativista político, foi justificada por ele como uma crítica ao governo israelense, mas suas palavras e atos sugerem um ataque pessoal aos turistas, e não uma manifestação política estruturada. “Criticar um Estado não tem nada a ver com odiar um povo”, declarou ele em resposta às acusações de antissemitismo, termo que define preconceito ou hostilidade contra judeus. No entanto, a escolha de intimidar pessoas comuns em vez de direcionar sua crítica a canais institucionais ou diplomáticos levanta questionamentos sobre suas intenções. Para muitos, o que ele fez não foi ativismo, mas puro preconceito travestido de ideologia.


O Carnaval de Salvador, que gerou R$ 7 bilhões em 2025 segundo a Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia (Secult), é um símbolo de inclusão e alegria. Turistas de todo o mundo, incluindo israelenses, são bem-vindos para aproveitar a festa, que historicamente celebra a mistura de culturas. “Imagine viajar para outro país, querer mostrar sua bandeira como um gesto simples de identidade, e ser ameaçado por isso. É inaceitável”, comentou um folião local nas redes sociais. A recusa dos israelenses em guardar a bandeira diante da ameaça demonstra coragem, mas o desfecho – terem o símbolo tomado e destruído – expõe uma falha na segurança e na tolerância que a festa promete.


A trajetória de Torres como influenciador e estudante da USP, considerada a melhor universidade do Brasil, torna o caso ainda mais lamentável. Formado em Ciências Sociais, ele poderia usar seu conhecimento para promover debates qualificados sobre políticas internacionais, mas optou por um ato de violência simbólica contra indivíduos que não têm responsabilidade direta pelas ações de seu governo. “Quer criticar Israel? Critique o governo, os líderes, as decisões. Mas perseguir turistas comuns por sua nacionalidade é covardia e preconceito, não ativismo”, escreveu outro usuário nas redes sociais, resumindo o sentimento de muitos que repudiaram a atitude.


A reação foi massiva. Enquanto alguns apoiadores de Torres defenderam sua ação como “resistência” a políticas israelenses, a maioria condenou o gesto como antissemita e desrespeitoso. “Isso não é luta política, é ódio puro. Ele sente orgulho de ser intolerante”, criticou um internauta. O episódio também gerou preocupações sobre a segurança de turistas em futuros eventos no Brasil, especialmente em um momento em que o país busca fortalecer sua imagem internacional com a realização da COP30 em Belém, ainda este ano. Autoridades locais e a prefeitura de Salvador ainda não se pronunciaram oficialmente, mas há pressão para que medidas sejam tomadas contra Torres, incluindo possíveis investigações por discriminação ou incitação à violência.


O caso expõe um contraste gritante com o espírito do Carnaval, uma festa que, apesar de seus desafios, como furtos ocasionais, é marcada pela união. Intimidar visitantes por sua origem e destruir um símbolo nacional em nome de uma causa pessoal não apenas mancha a reputação do evento, mas reflete uma intolerância que vai na contramão dos valores de diversidade que Salvador representa. Torres, ao exibir orgulho pelo que fez, transforma sua crítica em um ato de hostilidade que pouco contribui para o debate político e muito agrava as divisões sociais.

Publicidade
Publicidade
img970x250-1743520499459.avif
bottom of page