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OpenAI Rejeita Oferta de US$ 97 Bilhões de Elon Musk em Nova Disputa por Controle da IA

Reprodução
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A OpenAI, empresa líder em inteligência artificial e criadora do ChatGPT, rejeitou unanimemente uma oferta de aquisição de US$ 97,4 bilhões liderada por Elon Musk, em um movimento que intensifica a batalha pelo futuro da IA.


O anúncio foi feito nesta sexta-feira (14) pelo presidente do conselho da empresa, Bret Taylor.


Disputa Estratégica


"A OpenAI não está à venda, e o conselho rejeitou por unanimidade a última tentativa do Sr. Musk de atrapalhar sua concorrência", declarou Taylor através da plataforma X. A declaração evidencia as tensões crescentes entre a empresa e um de seus cofundadores originais, que agora lidera a xAI, uma competidora direta no setor.


Contexto da Proposta


A oferta surgiu em meio a debates sobre a reestruturação planejada da OpenAI, que busca equilibrar sua missão original sem fins lucrativos com a necessidade de captar recursos substanciais para desenvolvimento tecnológico.


Musk e seus parceiros investidores propuseram a aquisição com o objetivo declarado de transformar a empresa em uma "força de código aberto e focada em segurança".


Resposta Imediata


Sam Altman, CEO da OpenAI, respondeu à proposta com ironia na própria segunda-feira (10): "não, obrigado, mas compraremos o Twitter por US$ 9,74 bilhões se você quiser".


A resposta reflete a tensão entre as partes e faz referência à aquisição do Twitter (atual X) por Musk.


Histórico de Conflitos


O episódio é apenas o mais recente capítulo de uma série de disputas entre Musk e a OpenAI. Em 2024, o bilionário iniciou e posteriormente retirou uma ação judicial contra a empresa, após a publicação de e-mails que contradiziam suas alegações sobre a busca por lucro da organização.


Um novo processo foi apresentado em agosto do mesmo ano, acusando a empresa de priorizar lucros no desenvolvimento de inteligência artificial geral.


Perspectivas Legais


Marc Toberoff, advogado do grupo de investidores de Musk, questionou a decisão do conselho: "Eles estão apenas vendendo para si mesmos por uma fração do que Musk ofereceu. Alguém pode, por favor, explicar como isso beneficia 'toda a humanidade?'" O advogado argumenta que o conselho tem deveres fiduciários de considerar cuidadosamente ofertas de boa fé.


Implicações para o Setor


A disputa reflete tensões mais amplas no setor de IA sobre o equilíbrio entre desenvolvimento tecnológico, responsabilidade ética e viabilidade comercial.


Em recente entrevista à Bloomberg TV no AI Summit em Paris, Altman sugeriu que Musk deveria focar em desenvolver produtos melhores em vez de contestar a OpenAI.


Futuro da Empresa


O conselho da OpenAI reafirmou que qualquer reorganização futura da empresa fortalecerá sua missão sem fins lucrativos de garantir que a inteligência artificial generativa beneficie toda a humanidade, sinalizando que manterá seu curso atual de desenvolvimento.

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